Dra Pamela exibe um objeto de plástico representando o útero

Mioma

O que é um Mioma?

O QUE É?

A miomatose uterina é uma das doenças mais comuns em mulheres. Estes tumores, vulgarmente conhecidos como miomas, afetam as mulheres principalmente durante os seus anos reprodutivos e são diagnosticados em até 70% das mulheres brancas e em mais de 80% das mulheres de ascendência africana durante a sua vida.

COMO OCORRE?

São formados a partir de células musculares. Quanto às características, eles podem ser únicos ou múltiplos, e de tamanho variado. Geralmente crescem lentamente e, com o tempo, podem permanecer pequenos ou atingir grandes proporções. Muito raramente são malignos (0,5% casos).

Veja o vídeo

Tipos de mioma uterino

O mioma que cresce no útero pode ser subdivido em três principais grupos. Veja quais são:

Mioma submucoso

Esse tipo é aquele que cresce dentro da cavidade uterina, na camada mais interna (o endométrio). Eles são os tipos mais propensos a causar sangramento menstrual abundante, períodos menstruais prolongados, cólicas e dor pélvica.

Dependendo do tamanho e localização do mioma submucoso, ele pode afetar a fertilidade. Isso porque, há interferência na implantação do óvulo fertilizado ou complicações durante a gravidez.

A maioria dos miomas submucosos terão como tratamento principal a retirada do mioma por cirurgia, seja por histeroscopia ou por laparoscopia. Mas é importante entender que dependendo do tamanho e da localização do mioma submucoso, não há necessidade de tratamento, especialmente se não houver sintomas significativos.

Mioma intramural

Esse é o tipo mais comum de mioma e cresce na parede muscular do útero, o miométrio, e pode causar aumento do tamanho do útero. Na maioria das vezes, são assintomáticos, mas nos casos em que crescem muito podem levar a dor pélvica, aumento do volume abdominal, sangramento menstrual abundante e durando mais dias e pressão na bexiga ou no reto.

Quando o mioma está muito próximo à cavidade uterina, próximo a entrada das tubas uterinas ou possui tamanho significativo, pode afetar a fertilidade. Isso porque impacta na implantação do embrião ou leva à complicações durante a gravidez.

O tratamento deve ser pensado considerando diferentes fatores, como sintomas, tamanho do tumor, idade da paciente e a vontade de engravidar.

Mioma subseroso

Os miomas subserosos se desenvolvem na camada externa do útero, conhecida como serosa, por isso o nome. Eles se projetam para fora e, em alguns casos, podem crescer conectados ao útero somente por uma haste, são os chamados miomas pediculados.

Assim como nos outros tipos, muitas mulheres não apresentam sintomas, mas em outras, pode surgir dor pélvica, desconforto nas costas, pressão na bexiga ou no reto, frequência urinária aumentada, constipação intestinal e aumento do volume abdominal. 

Em comparação com os outros tipos de mioma, o subseroso tem menos probabilidade de afetar a fertilidade. No entanto, em casos de tumores grandes ou múltiplos e também dependendo de onde ele está localizado, há possibilidade de impactar e gerar complicações durante a gravidez.

Se você se reconheceu nos principais sintomas, lembre-se que o diagnóstico final só pode ser dado por uma especialista após exames e avaliações completas.

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CAUSAS E FATORES DE RISCO:

Como os miomas surgem?

Os miomas no útero são tumores não cancerígenos e não há, ainda, causas determinadas para que eles apareçam. 

O que já foi estudado e comprovado em pesquisas científicas são fatores de risco e hábitos rotineiros que influenciam no desenvolvimento dos miomas.
Veja quais são:

Fatores de risco

Aqui estão alguns fatores que podem desencadear o desenvolvimento do mioma uterino:

Comportamentos desencadeantes

Além dos pontos que citamos anteriormente, há também alguns hábitos e comportamentos que podem estar associados ao surgimento e desenvolvimento dos miomas. Veja quais:

É importante ressaltar que mulheres que possuem um ou mais fatores de risco não irão, obrigatoriamente, desenvolver mioma. Assim como mulheres que não se enquadram em nenhum desses pontos podem ter o tumor benigno.


Por isso, é importante manter o acompanhamento regular com especialistas.

Sintomas do Mioma no Útero

Os sintomas do mioma uterino podem não aparecer. Algumas mulheres não sentem nada, entretanto, em outras pacientes há manifestação de alguns indícios. São eles:

Períodos menstruais dolorosos e/ou abundantes

Sangramento vaginal irregular

Dor pélvica e/ou abdominal

Sensação de peso abdominal

Pressão na bexiga e/ou intestino

Dificuldade em engravidar ou manter uma gravidez

Aumento da frequência urinária

Constipação intestinal

Esses sinais são importantes, pois, em alguns casos, o tratamento vai estar relacionado ao desconforto e às dores que a paciente sente.

DIAGNÓSTICO:

Como identificar o mioma uterino

O mioma uterino pode se desenvolver de forma imperceptível, já que algumas mulheres não têm sintomas ou sinais claros da presença do tumor. Por isso, para o diagnóstico completo, é importante realizar exames médicos, de imagem e avaliação por profissionais experientes.

Exames médicos comuns para identificação de miomas.

Alguns dos exames que podem ser solicitados por especialistas para avaliação da paciente são:

Exame Pélvico

Durante o exame pélvico, a médica pode sentir alterações no tamanho, forma e textura do útero, o que pode indicar a presença de miomas.

Ressonância Nuclear Magnética (RNM)

A ressonância magnética é uma técnica de imagem mais avançada que oferece uma visão mais detalhada da localização e características dos miomas. Ela é especialmente útil quando se planeja uma intervenção cirúrgica.

Histerossalpingografia

Este exame é como um raio-X do útero e das trompas de Falópio. É utilizado para avaliar a forma interna do útero, tem como finalidade principal testar a permeabilidade das trompas e pode ajudar a identificar a presença de miomas, principalmente os submucosos. Mas esse não é um exame rotineiramente solicitado quando há a suspeita da doença.

Ultrassonografia Pélvica

A ultrassonografia pélvica é um dos principais exames de imagem usado para identificar miomas. Pode ser realizada tanto abdominal quanto transvaginal. A transvaginal normalmente é mais sensível quanto à detecção de miomas pequenos e pode fornecer informações detalhadas sobre o número, tamanho e localização.

Avaliação de Sintomas

A profissional pode fazer uma avaliação dos sintomas relatados pela paciente e, a partir deles, levantar suspeitas sobre a presença de miomas.

Histeroscopia

A histeroscopia é um procedimento no qual um tubo fino com uma câmera é inserido no útero através da vagina. Isso permite que o médico visualize o interior do útero e identifique a presença de miomas submucosos.

Para exame diagnóstico de histeroscopia, agende uma consulta com a Dra. Pamella Brasil.

Tratamento para mioma

O tratamento de pacientes que possuem mioma uterino deverá ser definido por especialistas. Inclusive, há a possibilidade de apenas acompanhar o desenvolvimento do tumor. Em alguns casos, o passar dos anos e as alterações hormonais no corpo da mulher, irão levar à redução de forma natural.

Veja alguns dos caminhos possíveis para pacientes que sejam diagnosticadas com mioma uterino.

Abordagens não invasivas

Para os casos em que não há necessidade de intervenção cirúrgica, é possível realizar:

Observação Monitorada

Em casos de tumores pequenos e assintomáticos, é possível fazer uma observação, monitorando periodicamente o crescimento deles e avaliando se há mudanças nos sintomas.

Procedimentos Minimamente Invasivos

A realização da embolização uterina tem como objetivo bloquear o fluxo sanguíneo para os miomas e, então, diminui o tamanho dos miomas. Mas existem algumas ressalvas na realização dessa técnica, assim como existem contraindicações.

Ablação Endometrial

Este procedimento envolve a remoção ou destruição da camada interna do útero (endométrio) e pode ser uma opção para mulheres com sangramento menstrual abundante causado por miomas submucosos. Não deve ser realizada para mulheres que ainda desejam engravidar.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem ser incluídos no tratamento após consulta com a ginecologista (não use sem consentimento médico), especialmente quando a paciente sente dores fortes. São eles:

  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Podem ser usados para aliviar a dor associada aos miomas.
  • Contraceptivos orais: Eles podem ajudar a controlar o sangramento menstrual abundante e reduzir a dor.
  • Agonistas de GnRH: Esses medicamentos induzem a menopausa e, assim, podem reduzir o tamanho dos miomas, aliviando os sintomas. No entanto, são utilizados por pouco tempo devido aos efeitos colaterais e em casos muito selecionados.

Cirurgias

Para casos de maior gravidade ou sintomas intensos, existem intervenções cirúrgicas disponíveis. Veja quais são:

Miomectomia

É a remoção cirúrgica dos miomas somente, preservando o útero. É uma opção para mulheres que desejam preservar a fertilidade ou manter o útero. Existem diferentes tipos de miomectomia, incluindo a miomectomia abdominal, a miomectomia laparoscópica, robótica e a miomectomia histeroscópica.

Histerectomia

Essa cirurgia remove o útero e é uma opção definitiva para pessoas que não desejam mais engravidar. Pode ser realizada de várias maneiras, incluindo histerectomia abdominal, laparoscópica, robótica ou vaginal.

O tratamento vai ser definido pela especialista conforme os sintomas da paciente, as características do mioma e, também, os objetivos reprodutivos. Isso porque, em alguns casos, a fertilidade pode ser afetada.

Se você quer entender melhor sobre os possíveis tratamentos e quais as melhores formas de lidar com miomas uterinos, agende uma consulta agora mesmo com a Dra. Pamella Brasil.

Perguntas Frequentes

Os miomas uterinos podem afetar a gravidez de várias maneiras, incluindo dificuldades para engravidar, aumento do risco de aborto espontâneo, parto prematuro, dor durante a gravidez e maior probabilidade de parto cesáreo. 

A forma como eles impactam a fertilidade depende do tamanho, localização e quantidade dos miomas. Embora muitas mulheres tenham gravidezes saudáveis, é importante monitorar de perto com a ajuda de uma profissional especializada.

Ainda não há uma definição exata do que causa os miomas. Porém, sabemos que a genética e as mudanças hormonais são fatores importantes. Sendo assim, não há como prevenir. O mais indicado nestes casos é manter um acompanhamento constante com um profissional especializado.

Por outro lado, é possível criar hábitos mais saudáveis, como alimentação equilibrada e procurar auxílio para diminuir risco de hipertensão arterial.

Adotar hábitos de vida saudáveis pode impactar no surgimento e desenvolvimento do mioma uterino. Isso porque, alguns estudos sugerem que a obesidade e uma alimentação rica em carne vermelha podem impactar na presença do tumor.

Mas, lembre-se, não são apenas esses os fatores relevantes para que mulheres tenham mioma uterino.

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saiba mais sobre miomas.

Endereço de atendimento 

R. Visc. de Pirajá, 303 sala 811 e 812
Ipanema Rio de Janeiro – RJ, 22410-001

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