Pólipo no útero

O que é o pólipo no útero?

o que é?

Os pólipos uterinos ou endometriais são crescimentos anormais que se formam no revestimento interno do útero (endométrio) e se projetam na cavidade uterina.

como ocorre

Os pólipos endometriais ocorrem em todas as faixas etárias, com um pico de incidência entre os 40 e os 49 anos. Estudos mostram que mulheres que manifestam sangramento após a menopausa apresentam pólipos em 20-40% dos casos. As mulheres antes da menopausa tem uma chance menor de aparecimento dos pólipos quando comparamos com aquelas que já estão na menopausa.

A maioria dos pólipos são benignos, entretanto, a transformação maligna pode ocorrer em 0-5%. A malignidade em um pólipo endometrial está relacionada à idade da paciente e ao estado da menopausa. A prevalência de pólipos endometriais malignos em mulheres com sintomas na pós menopausa é de 4,47% em comparação com 1,51% em mulheres assintomáticas na pós menopausa. Fatores de risco adicionais para pólipos endometriais malignos incluem idade superior a 60 anos, pólipos grandes, estado de menopausa, sangramento sintomático e síndrome do ovário policístico.

Veja o vídeo

Onde os pólipos uterinos
se formam?

Os pólipos uterinos podem ser encontrados em diferentes regiões. Os locais mais comuns para a formação de pólipos no útero são:

Corpo do Útero (Cavidade Uterina)

A maioria dos pólipos uterinos se forma na cavidade uterina, a parte interna do útero, são os chamados pólipos endometriais.

Canal Cervical

Alguns pólipos podem se formar na área do canal cervical, o canal que conecta a cavidade uterina à vagina.

Orifício Cervical Externo

Pólipos cervicais ou até mesmo os endometriais podem se projetar para fora do orifício cervical externo e serem vistos durante a coleta de um preventivo, por exemplo.

Tipos de pólipos uterinos

Os pólipos no útero podem ter diferentes tipos. Veja quais são e as principais
particularidades de cada tipo de pólipo:

Pólipos endometriais

Pólipos endometriais são aqueles que se formam no revestimento interno do útero (endométrio) e são os mais comuns. São compostos principalmente por células do endométrio, e sua presença pode estar associada a irregularidades menstruais, sangramento anormal (aumento do sangramento no período menstrual e/ou sangramento fora do período menstrual), sangramento depois da menopausa, infertilidade e aborto.

Pólipos cervicais

Localizados na região do colo do útero, os pólipos cervicais podem causar sangramento após relações sexuais, sangramento anormal (aumento do sangramento no período menstrual e/ou sangramento fora do período menstrual), sangramento depois da menopausa, infertilidade e aborto.

Os dois tipos de pólipos são geralmente benignos, mas a distinção entre eles é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

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Causas e Fatores de Risco

Apesar da causa não ser totalmente estabelecida ainda, há alguns fatores de risco que estão relacionados ao surgimento de pólipos uterinos.

Possíveis causas da formação de pólipos

Estratégias para reduzir o risco de formação de pólipos

Com base nos fatores de risco e as possíveis causas de formação de pólipos no útero, é possível adicionar determinados hábitos à rotina para reduzir a probabilidade:

É sempre importante reforçar que cada mulher é única e cada caso possui suas
particularidades. Por isso, essas ações podem auxiliar, mas não devem ser
consideradas uma solução completa.

Não deixe de realizar um acompanhamento profissional completo e constante. Essa é
a melhor opção para prevenção e tratamento de pólipos no útero.

Agende uma consulta com a Dra. Pamella Brasil para manter o cuidado com a sua
saúde ginecológica

Sintomas dos Pólipos Uterinos

Os pólipos uterinos podem ser assintomáticos em muitos casos, o que significa que algumas mulheres podem tê-los sem apresentar sintomas evidentes. Porém, quando a paciente apresenta sintomas os mais comuns são:

Sangramento Anormal

O mais comum é o sangramento uterino anormal, que pode incluir períodos menstruais mais intensos, sangramento entre os períodos menstruais, sangramento após a relação sexual ou sangramento após a menopausa

Irregularidades Menstruais

Mudanças no padrão menstrual, como ciclos mais longos ou irregulares

Dor Pélvica ou Desconforto

Algumas mulheres podem apresentar dor pélvica ou desconforto, especialmente durante a relação sexual

Corrimento Vaginal Anormal

Secreção vaginal incomum, que pode ser clara, aquosa ou conter vestígios de sangue

Pressão ou Cólica Menstrual

Uma sensação de pressão ou episódios de cólica podem ocorrer em alguns casos

É importante observar que esses sintomas não são exclusivos dos pólipos uterinos e
podem estar associados a outras condições ginecológicas, como miomas uterinos ou condições hormonais.

Caso reconheça um ou mais sintomas, procure orientação médica para avaliação e
diagnóstico adequados.

Diagnóstico de pólipos uterinos

O pólipo uterino é uma condição ginecológica que deve ser confirmada por exames específicos. Isso porque, os sintomas mais comuns são os mesmos vistos em outras doenças.

Exames utilizados para identificar pólipos

Histeroscopia

A histeroscopia é o melhor exame para diagnóstico de um pólipo. É um procedimento em que um tubo fino com uma câmera na ponta, chamado histeroscópio, é inserido através da vagina e vai até a cavidade uterina. Esse exame permite que a câmera do aparelho visualize diretamente os pólipos e em alguns casos é possível até a remoção do pólipo durante o procedimento. Quando não for possível ou não for indicada a remoção completa durante o exame, é indicado que se realize uma biópsia do pólipo. A biópsia é a coleta de uma pequena amostra de tecido para avaliação laboratorial. Este procedimento pode ser realizado para confirmar a presença de pólipos e excluir ou confirmar condições mais graves, como câncer.

Ultrassonografia transvaginal ou pélvica

A ultrassonografia pélvica é uma técnica que pode ser realizada através do abdome ou da vagina. Na ultrassonografia é possível a visualização dos órgãos pélvicos, que permite suspeitar de pólipos uterinos. A ultrassonografia transvaginal tem uma capacidade de detecção maior do que a ultrassonografia realizada por via abdominal, porém a transvaginal só deve ser realizada em mulheres que já iniciaram a vida sexual. Ambas não são tão precisas quanto a histeroscopia para avaliar o tamanho e a localização dos pólipos.

Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM)

Em casos específicos, a TC ou a RM podem ser utilizadas para obter imagens detalhadas dos órgãos pélvicos, auxiliando na detecção de pólipos uterinos. Mas assim como a ultrassonografia, não são os exames padrão ouro para o diagnóstico.

Definir qual exame será realizado depende da situação clínica, dos sintomas apresentados e das preferências da pessoa especializada que acompanha a paciente.

De todos os métodos disponíveis para diagnóstico, a histeroscopia é considerada o método mais preciso e padrão ouro para visualizar e tratar pólipos uterinos. Se você precisa realizar uma histeroscopia agende com a Dra Pamella Brasil e realize o exame em consultório com ou sem sedação.

Tratamento de Pólipos Uterinos

Após a identificação dos pólipos no útero, é possível tomar decisões para lidar com eles. Seja acompanhamento ou a remoção através da polipectomia.

Tratamento de pólipos em casos assintomáticos

Os pólipos uterinos podem estar presentes e não causar sintomas na paciente. Porém, após identificação, é preciso realizar uma observação contínua. Esta observação contínua consiste no monitoramento do pólipo ao longo do tempo, com realização de exames regulares para garantir que ele não cresça ou cause sintomas.

Para isso, é importante manter uma rotina de consulta com especialistas. Por convenção e para evitar o risco de malignização, a maioria dos pólipos diagnosticados são retirados e em situações muito específicas o acompanhamento é indicado.

Polipectomia: a remoção de pólipos durante histeroscopia

A polipectomia é a remoção dos pólipos e é realizada por meio da histeroscopia cirúrgica. É uma cirurgia com grau de complicação baixo, quando realizada por especialista, e, devido a isso, comumente se é indicada a remoção do pólipo ao invés do acompanhamento.

Como funciona a polipectomia?

A histeroscopia é um procedimento médico minimamente invasivo, que consiste na introdução de um instrumento fino com uma câmera na ponta, o histeroscópio, através da vagina, passando pelo colo do útero, canal endocervical e chegando até a cavidade uterina.

Na polipectomia, o histeroscópio auxilia na inserção de instrumentos cirúrgicos, que serão usados para remover os pólipos no útero. Ou seja, o histeroscópio funciona como um túnel para outros equipamentos.

O processo pode ser realizado em consultório e não exige internação hospitalar, desde que o consultório tenha a opção de realização da histeroscopia cirúrgica sob sedação.

A Dra. Pamella Brasil realiza a polipectomia (retirada do pólipo) no consultório. Agende uma consulta e tenha mais informações sobre o procedimento.  

Perguntas Frequentes

Sim, mas é importante citar que o pólipo endometrial pode dificultar a implantação do embrião, dificultando que a paciente engravide ou levando a abortamentos espontâneos, inflamações uterinas e aderências. Essa última dificulta o transporte de espermatozoides ao óvulo.

A transformação maligna de um pólipo pode ocorrer em 0-5%. A malignidade de um pólipo endometrial está diretamente relacionada à idade da paciente e ao estado da menopausa. Mas é possível encontrar também pacientes que ainda não estão na menopausa com pólipos malignos. Por isso, é ainda mais importante manter o acompanhamento rotineiro e a realização de exames para verificação, diagnóstico e avaliação do tratamento adequado.

A maioria das pacientes pode retomar a rotina, como trabalhar e realizar atividades leves, dentro de alguns dias. Porém, algumas atividades mais vigorosas e relações sexuais devem aguardar um pouco mais. Cada caso é avaliado e individualizado.

Agende sua consulta

Agende uma consulta com a Dra. Pamella Brasil e saiba mais sobre pólipo.

Endereço de atendimento 

R. Visc. de Pirajá, 303 sala 811 e 812
Ipanema Rio de Janeiro – RJ, 22410-001

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